O Estado de S. Paulo destaca início da propaganda eleitoral: Soninha quer provocar e "mostrar a cara"
Gabriel Manzano Filho
O Estado de S. Paulo
"Quem foi que disse que político é tudo igual? Quem foi que disse que a educação não pode ser melhor?" As perguntas, bem-humoradas e provocadoras, são do jingle de campanha do PPS e constituem o eixo central em torno do qual vai girar a campanha de Soninha Francine e dos 72 pretendentes a vereador do partido.
A parte dela está toda pronta. "Só teremos 1 minuto e 46 segundos de tempo. Ela precisa mostrar a cara e dizer que é candidata, pois muitos acham que ela concorre de novo como vereadora", resume um dos coordenadores da campanha, Maurício Huertas.
Tempo curto, orçamento modesto e disposição de fazer política de um jeito diferente: por isso, a campanha não terá um marqueteiro. "Há uma equipe de coordenação, conduzida pela própria Soninha", diz Huertas.
O grupo montou os 18 programas tratando de um tema por vez. "O primeiro será sobre a desigualdade na ocupação do território de São Paulo", antecipa Soninha. "Desse tema derivam vários outros, como o trânsito, a sobrecarga do sistema de transporte, os índices de violência, a dificuldade de acesso à saúde."
O PPS vai valorizar seu tempo com chamadas para o site da campanha, que tem o blog de Soninha, vídeos e debates. "Poderemos fazer pequenas adaptações, se acontecer algo muito importante", diz Huertas.
Veja mais fotos e o vídeo do making off da propaganda eleitoral do PPS, que começa nesta terça-feira, 19 de agosto.