A Fundação Abrinq recebeu em sua sede, nesta segunda-feira (8), a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine (PPS), que assinou o termo de adesão à plataforma eleitoral do Programa "Prefeito Amigo da Criança". "Sendo prefeita, estarei comprometida em melhorar a vida das crianças; não sendo, estarei também", assegurou Soninha, que já foi reconhecida, em 2000, pela Fundação Abrinq, com o título de Jornalista Amiga da Criança.
A candidata ressaltou a necessidade de buscar soluções para a defasagem entre idade e série, que considera um dos mais graves problemas do setor. Também falou sobre as suas idéias de políticas públicas para a criança e o adolescente, que reúne iniciativas nas áreas de Educação, Esporte e Lazer, Meio Ambiente, Geração de Emprego e Renda, entre outras.
Plataforma
Ao assinar o termo de adesão à plataforma, Soninha, se eleita, compromete-se a participar do "Programa Prefeito Amigo da Criança" da Fundação Abrinq (Gestão 2009-2012), realizando ações voltadas à melhoria da qualidade de vida e avançando na implementação de políticas públicas que garantam os direitos das crianças e dos adolescentes paulistanos. O "Programa Prefeito Amigo da Criança" foi criado em 1996 e tem por objetivo comprometer e apoiar as gestões municipais na implantação e implementação de políticas públicas de proteção integral à população infanto-juvenil.
Conheça aqui a íntegra da plataforma eleitoral do Programa Prefeito Amigo da Criança.A vereadora e candidata do PPS à Prefeitura, Soninha Francine, já havia assumido com representantes do UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância, compromisso semelhante: de priorizar políticas públicas que beneficiem e garantam os direitos das crianças e dos adolescentes paulistanos. Relembre aqui.
Associação Comercial e polêmica na Câmara
No fim da tarde desta segunda-feira, Soninha participou de um debate na Associação Comercial de São Paulo, apresentando aos dirigentes e associados da entidade o seu programa de governo, sobretudo na área de política urbana.
Soninha também respondeu à imprensa sobre a possibilidade de ser ouvida pela Corregedoria da Câmara paulistana a respeito da declaração dada na sabatina do jornal "O Estado de S. Paulo", em que afirmou que a aprovação de projetos na Casa está ligada a troca de favores.
"Se eu soubesse dos nomes e cargos exatos em que a troca de votos foi condicionada à troca financeira direta, eu já teria dito, reclamado, denunciado, isso tudo muito antes", declara.
Soninha está ameaçada de sofrer punição por ter mencionado a existência de irregularidades sem provas concretas. Vereadores chegam a falar até em perda de mandato. Porém, ela seguiu sendo enfática em suas acusações. "Não tem como os meus colegas da Câmara negarem a troca de favores por cargos porque isto é dito na tribuna do plenário. Eu não fui a primeira nem a única a dizer isto", afirma.
De acordo com a vereadora e candidata, há pronunciamentos feitos por vereadores da base governista que assumem o ônus por pertencerem à base aliada e pedem um bônus por isto. "Que diabos quer dizer isto senão uma troca?", questiona.
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