Meus Amigos,
Assisti ontem à sabatina do Estadão com a Soninha Francine. Sentado na primeira fila do auditório, me emocionei várias vezes, tomado pela corrente quase compulsiva de idéias e paixões que Soninha ofertava para quem quisesse ouvir. Não parecia estar diante de jornalistas tão graduados e nem num espaço de um jornal tão importante quanto o Estadão.
Soninha falava para quem quisesse ouvir e, acho eu, para ela mesma. Era como se ela estivesse a todo instante descobrindo em si mesma uma força de que vai tomando consciência e de como essa força está ligada tanto á sua paixão pelo contato com a realidade, - e a possibilidade de mudança-, quanto à forma absolutamente pessoal e vivencial de tudo o que fala.
Os jornalistas ali eram como nós, gente da platéia, nada mais do que isso. Eu a todo momento ficava relembrando meus primeiros tempos de política, as descobertas pessoais, a paixão pelas mudanças desde antes de 1964. E, particularmente, fui tomado pela emoção de relembrar o calor dos sentimentos que passaram a dirigir minha vida para sempre. Ao mesmo tempo, sentado em minha cadeira de espectador, sentia que ali havia uma diferença importante, que é preciso saudar.
Em minha juventude meus passos, - e palavras- se alimentavam da esperança de viver num paraíso, - o socialismo-, que tudo resolveria. Uma ilusão que custou caro para todos nós que sonhamos. O que eu via, - e ouvia-, agora, era uma pessoa de nossos tempos fugindo a essa desilusão, sonhando com as possibilidades da política, a possibilidade de agir no cotidiano da História e mudar as coisas sem ter que vender para si mesma a utopia de um paraíso futuro.
Soninha realmente cresce, não somente nas pesquisas, mas cresce como pessoa, como candidata, como política.
É preciso acreditar.
É preciso agora chamar para um apoio mais claro, assumir Soninha como a melhor candidata para São Paulo.
É preciso que o crescimento do prestígio de Soninha se transforme em adesões e votos.
Clique na ilustração abaixo para ler a íntegra de uma entrevista de João Batista de Andrade ao jornal DCI: