O dia seguinte: avaliações sobre debate "morno" destacam preparo e bom senso de Soninha
A avaliação da maior parte dos telespectadores, jornalistas e analistas políticos foi de que o primeiro debate da Bandeirantes, nesta quinta-feira, foi um encontro "morno". A preocupação dos líderes nas pesquisas é evitar escorregões. Quem está atrás, aposta no vale-tudo para aparecer. No meio dessa mesmice, um fato novo: a candidatura de Soninha Francine.
Por exemplo, o polêmico jornalista Reinaldo Azevedo, da Revista Veja, escreveu em seu blog sobre a candidata do PPS:
Soninha, do PPS, não gosta de mim, como vocês sabem, e já deixou isso claro em textos. Já discordamos muito sobre alguns temas. E isso não me impede de reconhecer que teve um comportamento correto, ético, durante o debate. Enrolou-se um pouco na fala final porque, parece, impôs-se a tarefa de ser excessivamente informal. Um pouco de descontração é positiva. Em excesso, como tudo, atrapalha.
Acertou ao recusar o papel de escada de candidatos graúdos para atacar adversários. Marta, em especial, tentou alugar a sua fala para atacar Kassab, no que foi repelida, com firmeza delicada.
Soninha tem vários motivos para recusar as minhas dicas, mas não ligo: deveria falar menos de bicicleta e ciclovia — não que a cidade não pudesse ganhar com isso e tal, mas acaba abrindo a guarda para a folclorização e para ser considerada só uma “candidata alternativa”. Disse coisas corretas e sensatas sobre a cidade, sem fazer tábula rasa do trabalho alheio.
Leia aqui a íntegra da análise de Reinaldo Azevedo.