No "Diário da Campanha" (leia) escrito pela própria candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine fala hoje sobre os “médicos da periferia”.
"Há anos existe um problema sério de conseguir profissionais de saúde – médicos, principalmente – para trabalhar na periferia das grandes cidades (e nos rincões do país)", explica Soninha.
Como resolver isso? Ela propõe: "Oferecer salário maior ou gratificações em dinheiro para quem se dispuser a trabalhar tão longe é uma providência interessante, mas insuficiente. Às vezes, você não consegue alguém para preencher uma vaga, mesmo oferecendo o dobro. Por que? Porque as condições são horríveis. O prédio está caindo aos pedaços, equipamentos estão quebrados, faltam materiais... Depois o médico não consegue atender direito o paciente e ainda é ameaçado ou agredido (fora outras formas de violência possíveis)."
"Portanto, tem de haver boas condições de trabalho, claro, e reforço na segurança. Pode haver também uma ajuda no translado. Para chegar ao trabalho mais descansado, menos estressado, não precisar encarar muitos quilômetros atrás do volante gastando muita gasolina, pode haver um serviço de vans que cumpra determinado roteiro e leve os profissionais de saúde até os postos mais distantes. Essa também é uma medida de segurança – e de estímulo à freqüência e pontualidade. Sim, porque além da falta de médicos, em alguns lugares o problema é que os médicos faltam...".
Veja aqui outras propostas de Soninha para os grandes problemas da cidade.